Em uma aula de Dona do Tempo, uma aluna compartilhou comigo uma experiência que teve em seu antigo emprego. Sua antiga chefe a aconselhou a nunca entregar um trabalho rápido, mesmo que ela o tenha feito de forma ágil, pois assim, os outros não valorizariam, e isso ficou na minha cabeça.
Eu li e reli. E que coisa, não? Qual a cultura que estamos perpetuando nas nossas vidas ultimamente?
A ideia de não valorizar o trabalho ágil é absurda para mim, não julgando, mas porque nunca pensei dessa forma. Chega a ser contraditório que em um cenário onde muitos estão sobrecarregados com prazos e resultados, a agilidade seja vista como trabalho mal feito.
Consequentemente, aquele funcionário que faz o trabalho rápido diminui a velocidade ou até mesmo segura seu trabalho para que não seja julgado. Essa ideia prejudica mais do que auxilia tanto o funcionário em questão quanto os outros da empresa. Pois, muitas vezes em firmas, o seu trabalho é necessário para outra pessoa finalizar a parte dela.
Eu costumo dizer que nem tudo é urgente. Temos prazos, sim, mas temos que lembrar que o trabalho vai estar ali amanhã, mas não faz sentido fazer um trabalho rápido e ficar enrolando ou esperando para o entregar.
Por isso, a conversa de hoje é mais uma reflexão de quais são suas crenças para o trabalho que você ainda carrega e que ainda impacta sua produtividade, sua auto performance. o que você está colocando na sua bagagem são coisas boas ou são crenças limitantes como essas?
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