Tenho ouvido muito o termo produtividade compassiva – e o que isso significa?

E qual é a ligação entre compaixão, produtividade e psicologia positiva?

O tempo compassivo vem de compaixão. Entender a produtividade como algo que merece nossa compaixão é sair daquela esperança de se tornar um robô de produtividade e aceitar sua humanização.

Sem saber ou usar esse termo, sempre abracei a produtividade como sendo algo que me permite uma vida leve, e não pilhada.

Nunca fui adepta ao hard work (trabalhe duro), e sim ao smart work (trabalhe inteligente).

Cada vez mais, minhas fontes de estudo me mostram que essa é mesmo a direção!

Inclusive do livro GTD – A Arte de fazer acontecer, do David Allen, no capítulo 14, ele faz o link da metodologia GTD (getting things done) com a ciência cognitiva, e como a ciência através de algumas estruturas corroboram com esta metodologia que antes era comprovada apenas de forma empírica.

Ainda neste capítulo, o autor nomeia alguns estudos como a psicologia positiva (conheça mais aqui), sobre a teoria do fluxo ou o flow (conheça mais aqui), a teoria da autoliderança, o capital psicológico e outros.

Quando estava estudando este livro fiquei encantada, porque antes dele não tinha visto ainda nenhuma ligação – fora da minha cabeça – com a produtividade e a psicologia positiva.

Eu não só acredito, como sinto os benefícios do gerenciamento da minha energia e minhas ações através desta produtividade compassiva, ou seja, com compaixão, principalmente comigo.

A vida não é perfeita, e não é linear, não podemos exigir que seremos perfeitas em nosso planejamento E execução 100% das vezes. Precisamos nos adaptar e flexibilizar sempre que necessário.

No Dona do Tempo eu sempre falo com minhas clientes, que precisamos trazer mais flexibilidade para o nosso planejamento.

O GTD, o programa Dona do Tempo e a Psicologia Positiva, mostram não apenas formas de você gerenciar suas ações, mas também formas mais fundamentais de trabalho com significado, qualidade de vida, consciência, autoconhecimento, bem-estar, clareza e desenvolvimento contínuo.

A teoria do FLOW, proposta pelo professor de psicologia Mihaly Csikszentmihalyi, mostra como nossa atenção concentrada provoca um maior bem-estar, aumenta a motivação, engajamento. Isso porque, para que o flow ocorra, o grau de desafio de alguma atividade é compatível com o grau de competência que a pessoa tem para exercer a ação. Entramos em flow quando estamos fazendo algo que nos faz perder a noção do tempo.

Isso já aconteceu com você?

Em tempos de Coronavírus, muitas pessoas estão se sentindo sem foco, inseguras, e isso acaba afetando sua vida de forma geral. O que é super comum, se pensarmos nesse contexto sem precedentes.

A produtividade compassiva vem para te abraçar nesse momento, para dizer que você não precisa ser 100% produtiva, e tá tudo bem!

A psicologia positiva vem para te apoiar também nesses momentos. Te ajudando a fazer uma autogestão, para que você consiga trabalhar em você seu capital psicológico.

Capital psicológico, é um estado, composto de 4 aspectos:

1. Autoeficácia,
2. Otimismo,
3. Esperança e
4. Resiliência.

Autoeficácia: Ter a confiança de assumir ações desafiadoras, acreditar e se esforçar para executá-las.

Otimismo: Ter o olhar positivo sobre o presente e o futuro

Esperança: Não só esperar um resultado positivo, como se manter no comando, redirecionando ações para que o resultado aconteça.

Resiliência: É voltar ao estado natural, mesmo depois de enfrentar as adversidades.

Adotando o GTD, ou participando do Programa Dona do Tempo, você consegue desenvolver e alimentar esses pilares, para que você realmente consiga sentir uma vida mais leve e significativa, sem virar um robô!

A produtividade não é inimiga de uma vida leve, tranquila, pelo contrário! É o caminho que te leva à essa vida!